Forbidden Love








Capítulo 1


-Por favor, me deixem sozinha! - Eu disse para que os empregados pudessem sair


Eu precisava de um tempo pra ficar só, eu precisava pensar, aquela situação estava me consumindo cada vez mais e eu estava prestes a entrar em depressão.

"O que está acontecendo com você ? Você nunca deixou se abater dessa forma. REAJA!"- Pensei comigo mesma.

Flash Back On



-PAI EU NÃO QUERO CASAR!-Eu disse totalmente indignada.
-Não é uma questão de querer, eu sou seu pai, eu sei o que é melhor pra você!
>-Mas pai...
-Sem mas! Você vai casar e ponto final!


Flash Back Off

E foi a partir daquele dia que minha vida se tornou um inferno, fui obrigada a casar com um dos homens que eu mais odeio na vida. , esse era o nome do meu marido. Homem esse que eu odeio com todas as minhas forças e queria apenas uma coisa dele... DISTÂCIA. Ele era um barão, um homem muito importante, mas que também era frio e ainda por cima, tinha mais que o dobro da minha idade.


-Olá meu amor!-Disse ao entrar no quarto.
-Hã?! Amor? Você está com algum problema?!- Eu disse, com uma feição de nojo.
-OLHA AQUI -Ele disse segurando com força em meu braço-Você é minha mulher e é melhor agir como tal!- Ele disse, com um sorriso um tanto malicioso no canto da boca, que me assustou muito.
-O que você está dizendo?

-Que hoje você vai ser minha, definitivamente. Hoje eu vou te fazer minha mulher!-Ele disse com um tom irônico. Aquilo estava me dando medo.
-EU NÃO VOU PRA CAMA COM VOCÊ. NUNCA!!-Eu já gritava. Eu não queria, de nenhuma forma, me entregar para aquele ser repugnante.
-Veremos!!-Ele disse saindo logo em seguida do quarto. Ai meu Deus, o que eu vou fazer!?


Durante toda tarde, aquilo me pertubou. Será que eu devo fugir?Pra onde? Sozinha?... Eu estava perdida...
Enquanto estava perdida em pensamentos, ouvi que alguém havia chegado em casa e que conversava com . Achei estranho, ninguém nunca vinha aqui em casa. Sai do quarto e fui ver quem era.


-A quanto tempo!- Dizia alguém alegremente. Que estranho!!
-Muito tempo mesmo, meu amigo! Desde que seu filho nasceu, você sumiu!- Amigo?! Desde quando tem amigos?!Fiquei escondida para escutar mais a conversa.
-É verdade. Aliás...-Mais alguém estava lá- Esse aqui é meu filho. , apresente-se!

-Prazer em conhecê-lo senhor.-Meu Deus, que voz era aquela.
-O prazer é todo meu, rapaz. Você é um rapaz muito bonito devo dizer.

Não contive minha curiosidade e desci o resto das escadas. Me deparei com , seu amigo e o filho dele.
-Ah, essa é minha esposa. venha cá.

Fui até eles de cabeça baixa. Quando levantei, me deparei com um par de olhos que mais lembravam o paraiso.

-Olá senhora!- Disse beijando minha mão e me deixando em transe. Oh céus, por que estou arrepiada.



Capítulo 2

-Olá !-Respondi com uma voz um pouco trêmula.
-Você tem uma bela esposa.- Disse o amigo de
-Muito obrigado! Tenho muita sorte em tê-la ao meu lado. -Sorte?! Eu fui obrigada a casar com esse crápula
-Então meu amigo, eu e meu filho temos que ir. Precisamos procurar um lugar para ficar.
-Vocês podem ficar aqui. -Eu disse por puro impulso. -Temos vários quartos e tenho certeza de que não irá se incomodar, não é?! -Olhei para que me olhava com um pouco de indignação. Ele sabia que se tivéssemos visitas em casa, não poderia tentar fazer nada comigo.
-Claro que sim! Será uma honra. - disse com um pouco de desconforto, mas eu não me importei. Estava salva, pelo menos por enquanto.
-Muito obrigado. Estou muito cansado para procurar algum lugar para dormir. -Disse com um sorriso no rosto. Meu Deus, que sorriso lindo.


Chamei alguns empregados para que ajudassem nossos convidados a ser instalarem. Enquanto isso fui ao jardim, respirar um pouco.

-É impressão minha, ou você não é feliz nesse casamento? -Eu ouvi pouco aquela voz, mas a reconheceria em qualquer lugar.
-Como? -Virei-me para encarar
-Eu perguntei se por acaso, você não é feliz casada. -Ele disse se aproximando de mim.
-Porquê você está perguntando isso?
-Eu perguntei primeiro.
-Se você não me responder, ficará sem resposta.
-Tudo bem. É que eu pude ver em seus olhos. -Ele disse mais próximo de mim. Céus, o que ele quer afinal? -Agora me responda.
-Não eu não sou. -Falei abaixando a cabeça. -Fui obrigada a me casar com o . Eu tenho nojo dele.
-É porque você não se separa dele?
-É complicado.
-Garanto que eu posso entender. -Ele me disse passando a mão em meu rosto. Isso fez com que eu me arrepiasse toda.
-O que você quer?- Perguntei me afastando dele.
-Não está óbvio? - disse com um sorriso malicioso entre os lábios e se aproximando novamente.
-Ora me respeite. Eu sou casada! -Eu disse tentando me mostrar indignada.
-Mas você não é feliz. -Ele disse me puxando pela cintura roçando seu nariz na minha bochecha.
-Pare, por favor! -Eu tentei me impor, mas saiu mais como um pedido de "Continua" do que um "Se afaste"
-Eu não consigo... Eu não posso... -Ele sussurrou em meu ouvido. Eu já estava quase entregue.
-Meu marido ou seu pai podem ver.
-Eles estão conversando, não irão ver. Eu sei que você quer tanto quanto eu.
-Não... Eu...Não posso.- O ar já havia sumido dos meu pulmões
-Isso não me convenceu. - disse isso e nem ao menos me deu chance de responder. Ele apertou mais os braços na minha cintura e roçou os lábios nos meus, que estavam entreabertos. Por impulso e por desejo, puxei o lábio inferior dele com os dentes fazendo-o sorrir. Não consegui mais resistir, me entreguei. Nossas línguas tinham uma sincronia perfeita, nossas bocas tinham um encaixe perfeito. Levei minhas mãos, que até então estavam encostadas no peito dele, até seu cabelo, forçando seu rosto contra o meu. Eu queria aquilo, eu precisava daquilo, e sabia disso.

Depois de um longo beijo, nos separamos um pouco. Estavamos ofegantes. Ficamos abraçados por um tempo, já íamos iniciar outro beijo, mas um barulho fez com que eu o empurrasse para longe de mim e sair correndo para dentro de casa. Fiquei com medo de alguém ter visto toda aquela cena. Meu Deus e se alguém viu?


Capítulo 3

Passei o resto da tarde dentro do quarto. Estava tensa, com medo de alguém ter visto tudo aquilo, mas eu precisava ficar calma, era a única coisa que me restava.
-.- entrou no quarto.-O que aconteceu com você?! Vai passar o dia todo presa nesse quarto?!
-Não estou me sentindo bem. Só quero relaxar antes do jantar, será que é pedir muito?!
-É bom mesmo que você descanse, ou você acha que eu esqueci o que eu te prometi?!
-Hã?! Você não ousaria!
-É o que você pensa! - disse saindo do quarto.

Já era de noite e o jantar já estava quase para ser servido. Eu não sabia o que era pior, olhar para e desejá-lo sem poder tocá-lo ou olhar para e ficar enojada com o que ele queria fazer comigo.
-O jantar está servido. -Disse uma das empregadas.
Nos direcionamos para a mesa. sentou ao meu lado. e o pai em nossa frente. ficou de frente pra mim e me olhava misterioso.
-Então...- disse quebrando o silêncio. Amanhã eu e Edward [Esse é o nome do pai do seu Jonas/] iremos pescar amanhã. não quer ir conosco ?
-Não sou muito bom nisso!-disse.
-Que isso filho, você sempre foi bom em tudo que você faz!-Disse Edward
-Mais pescar nunca foi comigo, pai!
-Não precisa decidir agora, amanhã você diz se irá ou não meu filho!

O jantar estava tranquilo. Eu não havia dito nenhuma palavra, mas de repente, senti algo percorrendo entre minhas pernas. Olhei para assustada, percebi que era o pé dele que estava acariciando minha perna, mas ele estava fingindo prestar atenção na conversa do pai com . Deixei ele continuar com o "carinho" em minhas pernas até que em certa hora, senti seu pé subir até minha coxa me fazendo engasgar com o vinho.

- está tudo bem?! - perguntou meio assustado.
-Está sim, apenas me engasguei!
-Hum, acho que já está na hora de irmos dormir! - disse fazendo com que eu me apavorasse.
-Não estou com sono ainda. -Respondi nervosa.
-AGORA!! - gritou e eu me assustei.
-Que isso ! Não é assim que se trata uma dama. -Disse Edward em minha defesa.
-Ela é minha mulher e eu trato ela do jeito que eu achar melhor.
-Eu não vou dormir com você hoje! -Eu disse fazendo com que me olhasse com ódio.
-Que história é essa?! Mas é claro que você vai dormir comigo.
-EU NÃO VOU!
-Olha aqui! - disse segurando meu braço com força.- Você vai porque eu estou mandando.
-Solte ela ! -Edward disse e logo em seguida me soltou.
-Eu vou dormir sozinha! -Corri em direção ao último quarto do corredor que estava vazio. Tranquei a porta e comecei a chorar, estava assustada, aquele homem é um monstro.

De repente ouvi batidas na porta e meu coração acelerou em desespero, mas ouvi a única voz que podia me acalmar naquele momento.
-! Hey abre a porta, sou eu, o .
-Você é doido?! O que você está fazendo aqui! Vai embora, o não vai ficar nada feliz de te ver aqui.
-Ele saiu com meu pai. Ele foi esfriar a cabeça e meu pai foi entender porque ele te trata daquele jeito. Anda, abre essa porta, por favor!

Levantei e fui em direção a porta. Fiquei alguns segundos parada em frente a ela pensando se abria ou não.

-O que você quer? -Perguntei para assim que abri a porta.
-Eu vim ver como você está!
-Já viu, então pode ir agora.-Falei fechando a porta, mas ele não deixou
-Espera. -Ele disse entrando no quarto.
-O que é?!
-Posso ficar aqui?!
-Hã?! Você perdeu o juízo?!
-Perdi no momento em que olhei em seus olhos.-Disse olhando em meus olhos e segurando em minhas mão.
-Para com isso. - Soltei minhas mãos das dele e me virei de costas.
-Eu não posso. -Ele disse me abraçando por trás pela cintura.
-Claro que pode. Não só pode como deve. -Eu disse tentando me soltar daquele abraço que só Deus sabe o quanto estava aconchegante, mas foi uma tentativa frustrada.
-Hey! - disse me virando para que eu o encarasse. -Relaxa, não tem ninguém em casa além de mim e você e... Er... Eu não consigo tirar aquele beijo da minha cabeça.
-Sério?! -Falei e não consegui esconder o sorriso que de repente brotou em meus lábios.
-Claro que é sério, seus lábios parece que foram feitos perfeitamente para se encacharem aos meus.
-Me abraça. -Pedi para que logo me abraçou.
Eu só queria entender o porque de você tá casada com esse crápula.
-Deixa ele pra lá, só um por um instante.
-Como você quiser. -Ele apertou mais o abraço e deu um beijo no topo da minha cabeça.
-Acho que eu tô com sono. -eu disse para e ele começou a ri.
-Então porque você não vai dormir?!
-Porque eu não quero sair do seu abraço.
-É quem disse que você precisa sair do meu abraço?
-Ué, você não vai pro seu quarto não.
-Não vou deixar você sozinha. Eu sei que você ainda tá assustada e com medo. Não vou abandonar você sozinha nesse quarto frio.
-Promete? -eu disse
-O que?
-Não me deixar sozinha?
-Nunca!
-Obrigada. -Eu disse o abraçando mais forte pela cintura.
-Mas agora você tem que ir dormir, já que você disse que tá com sono.
-E você? Vai ficar aonde?
-Do seu lado, te abraçando até você dormir.
-Awwn, você nem parece ser de verdade.
-Mas eu sou bobinha!

Fomos até a cama. se deitou ao meu lado como tinha dito e me abraçou. Uma de suas mãos estava ao redor de minha cintura, enquanto a outra fazia carinho na minha cabeça. Eu estava com a cabeça encostada em seu peito com as mãos próximas ao meu rosto. Depois de um tempo, senti meus olhos pesarem, mas pude ouvir sussurrando próximo ao meu ouvido.
-Eu vou te proteger com a minha vida, meu anjo, eu prometo.

Capítulo 4

Acordei com os raios do sol batendo em meu rosto. Senti que estava sozinha, não estava mais lá do meu lado. Com certeza ele ficou com medo de ver ele no quarto onde eu estava e principalmente abraçado comigo. Levantei e fui em direção a porta para sair do quarto e tomar um banho seguido de um café, mas a porta estava trancada.

-Ué, trancada?! Mas como?! -Comecei a entrar em desespero. Será que havia visto comigo e me trancou no quarto como castigo? -SOCORRO! SOCORRO! ALGUÉM ABRE ESSA PORTA, POR FAVOR!! - Comecei a gritar desesperadamente.

Ouvi a chave rodando na maçaneta e por um instante fiquei assustada e com medo. Será que era ?

-! Graças a Deus! -Era , mal deixei ele abrir a porta e já fui abraçá-lo.
-Opa, bom dia pra você também! -Ele riu do meu ato.
-O que aconteceu?! Porque você me deixou sozinha? O fez alguma coisa com você? Cadê ele?
-Calma! - continuou rindo. -Ontem eu ouvi quando e meu pai chegaram e eu sai pra que eles não me vissem aqui. Aí eu tranquei a porta por fora para que não entrasse aqui pra te perturbar. Eles foram pescar como haviam dito ontem.
-E porque você não foi?
-Dei uma desculpa e meu pai caiu.

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-Filho! Filho acorda!
-Que foi pai? Que horas são? -Eu disse sonolento
-São cinco da manhã. Você vai pescar conosco ou não?
-Não pai, estou com aquela dor de cabeça miserável e prefiro ficar.
-Você quer que eu fique?
-Não pai, pode ir. Acho que se eu dormir o dia todo melhora. O senhor sabe que isso funciona.
-Certo. Vamos passar o dia inteiro fora. Qualquer coisa peça ajuda a ou a um dos empregados.
-Tudo bem pai, boa pescaria!

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-Muito esperto da sua parte. -Eu disse. -Mas porque você não foi?!
-E perder a oportunidade de passar o dia todo com você? -Ele disse pegando em minhas mãos. -Nem pensar.
-Você é doidinho, sabia?!
-Sou mesmo, doidinho por esse seu sorriso. -Baixei minha cabeça envergonhada.
-Tá, mas eu preciso de um banho e trocar de roupa. Estou com a mesma rupa de ontem. -Eu disse isso e deu um sorriso um tanto... Safado.
-Quer ajuda no banho? -Eu sabia que naquele sorriso tinha alguma coisa.
-Não obrigada, sei banhar sozinha. -Depois de dizer isso, fui ao meu quarto peguei minhas roupas e fui para o banheiro.

Tomei um banho relaxante. Sabia que aquele dia seria um dia bom. Qualquer momento perto de parecia incrivelmente mágico. Ele me passava segurança. Terminei o banho, me enxuguei e me vesti. Escovei os dentes e fui para a cozinha tomar meu café da manhã.

-Catherine! -Chamei por uma das empregadas. -Catherine? Catherine, onde você está?
-Ela não está. Aliás, nenhum dos empregados está. - disse entrando na cozinha.
-Como assim nenhum?! Que história é essa?
-Bom, eu disse a eles que podiam tirar o dia de folga, já que o não estaria aqui e não precisaríamos deles.
-Como? E eles te obedeceram?
-Claro, eu disse que eram ordens do . Eu quero passar o dia com você, só com você. -Ele disse me abraçando pela cintura.
-Hum... Então estamos sozinhos nessa casa enorme? -Eu disse aproximando meu rosto do dele.
-Exatamente minha linda. Só eu e você e ninguém mais. -Depois de dizer isso, ele juntou nossos lábios em um beijo rápido e carinhoso.
-Interessante. Mas vamos passar o dia todo aqui? -Eu disse com um tom de desanimo.
-Mas é claro que não. Vou te proporcionar um dia incrível. Você jamais vai esquecer. - disse com um sorriso sapeca.
-Hum, tenho certeza que será. Como você consegue me deixar tão feliz assim, hein?!
-É porque eu sou um Jonas, isso é genético. Meu charme irresistível é coisa de família.
-Nossa, não sabia desse seu lado todo convencido.
-Eu não sou convencido, é apenas a realidade.
-Seu bobo. -Dei um selinho rápido nele.
-Vamos?! -Ele disse
-Pra onde?
-Começar seu dia incrível!
-Vamos!!

Saímos de casa parecendo um casal apaixonado. Da minha parte, era quase isso mesmo, eu não sei da dele. havia preparado uma cesta para fazermos um piquenique juntos. Ele era realmente incrível. Fomos até um bosque que ficava perto de casa. Nos sentamos perto do lago. Estava tudo perfeito!

-Abre a boca. - disse colocando um morango em minha boca.
-Hum... Que delícia!
-Deliciosos são seu lábios meu anjo. - disse passando a mão no meu rosto.
-Porque você está fazendo isso? -Eu perguntei.
-Isso o que? -Ele perguntou confuso
-Me fazendo feliz.
-Porque eu acho que eu tô... Er...
-Fala !
-Eu tô apaixonado por você!
-Hã?! Como?! Isso não pode ser possível!
-Porque não?! -Ele disse triste
-Nos conhecemos a pouco tempo, eu sou casada, isso não pode acontecer!
-Você não acredita em amor a primeira vista?! Poxa, eu pensei que você também estava apaixonada por mim. - disse se levantando e indo embora.
-Mas eu estou. -Ele se virou para olhar pra mim. -Desde o momento que eu olhei você nos olhos, meu coração bate acelerado. Ele pede por você, pra que você fique perto de mim. -Eu disse abaixando a cabeça. se aproximou de mim e levantou meu rosto.
-Então porque esse desespero todo?
-Ora, se desconfiar, vai nos matar.
-Vamos fugir? -Ele propôs -Só eu e você, pra bem longe daqui?!
-Eu adoraria, mas não posso.
-Porque não pode?
-É complicado.
-Você nunca me conta porque é casada com aquele babaca.
-É melhor você não saber.
-Porque não? Você não confia em mim?
-Claro que eu confio, mas é pro seu bem. É melhor você não saber.
-Você tá me assustando .
-Deixa isso pra lá. Não vamos estragar nosso dia juntos.
-Tudo bem, mas você vai me contar essa história depois.
-Um dia... Eu prometo!


Eu tive o dia mais perfeito de todos, me fez esquecer de todos os meus problemas, das minhas tristezas, das minhas dores. Passeamos pelo bosque, deitamos na grama, trocamos carinho, beijos e abraços. Como eu queria que aquele dia durasse pra sempre...

Capítulo 5

O dia com foi incrível, mas infelizmente teve que acabar. No fim da tarde voltamos para casa e cada um foi para seu quarto, para que ninguém desconfiasse que estávamos "juntos". Uma hora depois da nossa volta, e Edward voltaram da pescaria. E outra vez aquele medo do estava de volta, me assombrando.

-CHEGAMOS! - Disse
-Olá! Como foi a pescaria? - perguntou, mostrando um interesse inexistente.
-Foi ótima filho, pena que você não pode ir. Aliás, como está sua cabeça? -Disse Edward
-Melhorou pai, nada como dormir um pouco a mais e relaxar.
-Mas cadê os peixes? -Eu me pronunciei
-Nós doamos a um orfanato que fica aqui perto. As crianças de lá não tinham o que jantar e por sorte tivemos essa ideia de doar o que pescamos. -Disse
-Isso foi muito nobre da parte de vocês. -Eu elogiei
-Então , eu gostaria de conversar com você.- disse
-Acho melhor não! Ainda estou assustada com o que você me fez ontem.
-É justamente sobre isso que quero conversar com você. Mas a sós.
-Tudo bem!

Juro que eu estava com medo, mas eu tinha certeza de que e Edward estariam por perto caso tentasse fazer algo contra mim. Fomos até o escritório dele e começamos a conversar.

-Olha , eu sei que você não é feliz ao meu lado, mas somos casados e você tem que me tratar e me respeitar como seu marido.
-Você não me respeita, não vejo o motivo para fazer isso! Você sabe muito bem que fui forçada a casar e você pra mim é um nada.
-Então vá embora ! - disse debochando de mim.
-Bem que eu queria, mas isso envolve outra pessoa além de mim e você.
-É verdade! - disse com tom de hipocrisia. -Eu havia me esquecido dessa parte.
-Você é um idiota . Juro que um dia você vai me pagar por todo esse sofrimento.
-Você que deveria está me pagando ! Ou você esqueceu que qualquer vacilo seu, alguém muito querido por você pode ir dessa para melhor.
-Você não ousaria!!
-Me provoque mais com essa sua infantilidade e você verá do que eu sou capaz!

Depois de dizer isso, saiu do escritório e eu o segui. Minha vontade era de voar no pescoço dele e matá-lo com minhas próprias mãos, mas se eu me atrevesse a fazer isso, eu iria me arrepender pra sempre.

-Então e . -Edward começou a falar. -Durante a pescaria, eu estava propondo a que fizéssemos um baile.
-Um baile?! -Eu perguntei confusa.
-Sim , um baile. Mas não qualquer baile, mas sim um de máscaras.
-Baile de máscaras! - disse. -Gostei da ideia pai.
-Obrigado filho. Estamos pensando em fazer nesse fim de semana. O que você acha ?!
-Por mim, tudo bem.
-Então ótimo. Eu e vamos convidar alguns amigos e você , cuida da decoração.
-E eu pai? - protestou
-Você vai cuidar das bebidas e da comida.

A quanto tempo eu não ia a um baile... Eu amava festas! Antes de me casar, sempre estava me divertindo, mas depois que entrou na minha vida, tudo virou um tormento.
A semana passou rápido. E o dia do baile havia chegado. Passei a semana toda me ocupando com a decoração e como estava sempre por perto, não pude ficar um segundo se quer perto de .

A decoração, ao meu ver, estava impecável. As mesas tinham algumas máscaras no centro. Já as messas com os aperitivos tinham algumas folhas de árvores com alguns enfeites de plantas naturais. O salão ficou bem aconchegante. Enfim, estava tudo arrumado!

Estava no quarto me arrumando para o baile. e Edward estavam no recebendo os convidados. Meu vestido era lindo e sensual. Eu amo ele, fazia tempo que eu não o usava. Minha maquiagem era bem leve, aliás eu passaria o baile inteiro de máscara. Fiz um penteado simples em meu cabelo deixando ele solto. Minha máscara não tapava o rosto todo, mas era linda.
Desci e percebi que havia muito gente no baile. Avistei e Edward perto de outros convidados conversando. Procurei pela única pessoa que me interessava ali, . E lá estava ele, lindo com uma roupa deslumbrante. [/Se o seu Jonas for o Joe, ele não tá com o óculos!/] Sua máscara era igual a do filme Fantasma da ópera. estava simplesmente... Perfeito. Desci o resto das escadas e peguei uma taça de champagne para eu beber. Andei pelo salão, cumprimentando algumas pessoas, mas no meio do meu trajeto fui pega pelo braço e arrastada para fora do salão....

-, você ficou maluco?! Alguém pode nos ver!
-Você tá muito sexy com esse vestido! - sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar toda.
-Para com isso! Temos que voltar pro baile.
-Eu não quero voltar pro baile , eu quero ficar com você essa noite. - sussurou novamente em meu ouvido e agora me segurava pela cintura.
-Depois... Agora não! - Eu disse sem fôlego algum.
-Promete?
-Prometo , mas agora temos que voltar.

Depois dessa "tortura",(Tortura sim, tá achando que ficar tão perto do e não poder agarrá-lo e fácil?!) fomos para o salão novamente.

-Nossa , você está deslumbrante. -Disse Edward
-Obrigada Edward!
-Realmente , você está impecável. Nunca vi você com esse vestido antes.
-Eu nunca tive um motivo para usar um vestido como esse.
-, hoje não vou dormir em casa, irei dormir na casa de um amigo, pois amanhã bem cedo iremos tratar de uns negócios. -Disse Matheus
-Tudo bem! -Eu disse. Pra mim tava mais do que bem, eu iria passar a noite toda com sem qualquer tipo de preocupação.
-Filho! -Edward disse para que estava se aproximando. -Amanhã cedo irei com tratar de alguns negócios e por isso nós não iremos dormir em casa.
-Tudo bem pai. - olhou pra mim e deu um sorriso muito pervertido. -Acho que eu sobrevivo uma noite sem o senhor.

Depois disso, eu resolvi aproveitar o baile. Nem estava acreditando que iria ficar sozinha com de novo, mas agora seria diferente.

O baile continuou por mais algumas horas e eu não via a hora de e Edward irem logo pra casa desse tal amigo.

-, estamos indo. - disse.
-Mas onde está Edward?
-Já está lá fora me esperando.
-Então, bons negócios para vocês.
-Obrigado e até amanhã anoite.
-Até!

LIVRE... Eu estava livre para passar a noite toda com

POE PRA TOCAR John Mayer - Gravity SÓ PRA DAR UM CLIMA (DEIXA TOCANDO)

-Opaa... Agora você é minha. - disse me agarrando por trás.
-Só sua, a noite inteira. -Me virei e o beijei com pressa.
-Pra onde a gente vai. -Ele disse no meio do beijo.
-Pro meu quarto.

me pegou no colo e me levou pro quarto. Chegando lá, ele me colocou no chão, e foi abrindo meu vestido revelando minha lingerie. me olhava com desejo e da minha parte para com ele não era diferente. Depois de alguns segundos ele tirou a própria roupa, ficando só de cueca boxer branca. Eu observei por alguns segundos e depois começamos a nos beijar de novo. era extremamente carinhoso, amoroso, atencioso... Enfim, foi feito pra mim. Fomos até a cama nos beijando, eu estava de costa e ele estava me guiando. De repente, bati com a perna na cama. Sentei nela e fui chegando mais pra trás chamando com o dedo. Ele sorriu todo safado e veio engatinhando pra cima de mim. Ficamos nos olhando um pouco, até que nossos lábios foram selados de novo. começou a acariciar meu corpo me deixando toda arrepiada. Ele foi descendo os beijos até meu pescoço até chegar no meu colo. Ele ficou lá por um bom tempo e eu já estava ficando louca. levou as mãos para minhas costas e tirou meu sutiã com um pouco de dificuldade. Sem demora nenhuma, ele começou a beijar meus seios, um de cada vez [/CLARO/] me deixando cada vez mais excitada. Ele foi descendo os beijos a té minha barriga e começou a tirar minha calcinha. Depois de ter tirado, ficou me analisando, confesso que fiquei meio envergonhada, mas depois ele voltou a me beijar e passar a mão na lateral do meu corpo. Comecei a tirar a cueca dele com os dedos dos pés. Quando finalmente consegui sentir com mais intensidade sua ereção em minha intimidade. Isso me deixou mais excitada. beijava meus seios, mas eu precisava de mais, precisava dele dentro de mim!

-!
-Fala meu amor!
-Agora!!
-Agora o que?!
-Eu preciso de você dentro de mim... Agora!

atendeu ao meu pedido. Começou a me penetrar devagar com movimentos de vai e vem. A sanidade já não fazia mais parte de mim...

-Mais rápido !
-Calma meu anjo!
-Por favor amor, mais... Rápido!

E ele me atendeu novamente. começou a fazer movimentos mais fortes, cruzei minhas pernas em seu corpo encurtando o espaço entre nós. Um tempo depois, senti um líquido quente me invadir e percebi que ele havia chegado ao seu ápice, mas eu não.

-Amor, só mais um pouco...

me penetrou mais e sentir meu corpo relaxar. Cheguei ao meu ápice. Ele cai do meu lado da cama me puxando para eu me deitar em seu peito.

-Agora você é definitivamente minha! - disse.-Eu te amo pequena!
-Eu te amo meu anjo!

E depois disso adormeci tranquila. Eu tinha feito amor com o homem da minha vida e estava me sentindo a mulher mais realizada do mundo!

Capítulo 6

Acordei tão disposta depois daquela noite linda com que decidi descer e fazer um café da manhã para nós dois. Levantei da cama sem acordá-lo e fui até a cozinha. Nenhum dos empregados estavam lá, pois havia dispensado todos. Chegando a sala, o telefone começou a tocar. Fui até ele para atendê-lo.

-Alô!? Quem fala?! -Depois que eu ouvi o que a pessoa do outro lado da linha disse, meus pés não estavam mais sentindo o chão. -Eu estou indo o mais rápido! -Voltei ao quarto, coloquei uma roupa qualquer e sai correndo. Aquilo só podia ser mentira. Tinha que ser mentira.

Narrando On

Minha noite com foi perfeita. Nunca na minha vida pensei que iria amar uma mulher como eu a amo. O cheiro dela era viciante, o sorriso dela me fascinava e o jeito dela me encantava. Agora ela era minha, só minha e eu iria lutar para ter ela e fazê-la feliz.
Acordei tão feliz, que já fui abraçando sem nem abrir os olhos, mas quando passei a mão pela cama, ela não estava lá. Achei estranho, porque ela me deixaria dormindo sozinho na cama?! Levantei e vesti apenas minha cueca, já que estaríamos só nós dois em casa. Já estava indo em direção a porta quando me deparei com um bilhete na mesma:


Bom dia meu amor!

Desculpe não estar ai com você, eu precisei sair e resolver uma coisa muito importante. Me perdoa,mas foi inevitável.
Eu te amo, não esquece!


Coisa muito importante? Foi inevitável? Porque ela não disse o que era? O que ela tá me escondendo?
Cada dia mais a tava me deixando mais preocupado. Primeiro esse casamento forçado que eu não sabia o motivo e agora essa coisa importante. Mas hoje eu ia começar a me mover e descobri essa história dela ser casada. Já que não estava em casa eu fui tomar banho, depois fui tomar um café rápido e começar minha investigação. Fui direto para o escritório do , com certeza lá teria a resposta da minha dúvida. Comecei pelas gavetas da mesa, mas não havia nada de interessante lá. Procurei em livros e nas estantes, mas não achei nada. Droga! Já estava desanimado. Fui me encostar na parede, perto de um quadro e percebi que o mesmo estava um pouco torto. Fui arrumá-lo e pra minha surpresa atrás do quadro havia um cofre. -Claro, um cofre! Como EU não pensei nisso?! Mas... Qual será a senha?! DROGA! Pensa , pensa. -Por mais que eu pensasse, nada vinha a minha cabeça... Espera...

Flash Back On

-, eu sei que falar sobre isso não te agrada muito, mas que dia você se casou?
-Dia dezessete de junho. O fica jogando essa data na minha cara dizendo que é o dia mais feliz dele. Mas porque a pergunta?
-Nada, só curiosidade.

Flash Back Off

-CLARO!! A senha do cofre só pode ser 1706. - Não demorei muito e já fui digitando os números. VOILÁ! O cofre abriu. Ele estava cheio de documentos, um deles era a certidão de casamento da como traste do , contratos e mais contratos. Um deles tinha o nome da , do e de mais uma pessoa, Robert. Mas quem era esse Robert?! Minha atenção foi desviada do contrato para um papel que caiu no chão. Quando peguei, percebi que não era um papel e sim uma foto de com um cara. Naquela foto ela parecia tão feliz. Virei a foto para ver se havia algo escrito no verso... Me arrependi amargamente de ter feito isso.

, you're the most important person in my life. Love you. Jason

Jason? Ela tinha outro! Ela me enganou... Eu sou um idiota!
Resolvi por tudo de volta no cofre e sair do escritório. Meu coração estava doendo. Porque ela nunca havia falado desse Jason? Será que ele era outro na vida dela? É porque aquela foto tava no cofre do ?

O dia passou tão devagar, meu coração estava partido. Eu estava triste, pela primeira vez na minha vida eu havia chorado por uma mulher. Meu pai e chegaram no fim da tarde. Ouvi quando eles chegaram, eu estava no quarto, arrasado... Por causa dela!

-Filho cheguei! -Meu pai entrou no quarto
-Ah! Oi pai. -Falei sem muito ânimo
-O que aconteceu filho?
-Nada pai, só aquela dor de cabeça de novo.
-Já tomou algum remédio?
-Já. -Mentira, aquela minha dor de cabeça não tinha remédio.

De repente ouvimos batidas na porta. Era

-, você sabe onde está ?
-Não, quando eu acordei ela não estava mais aqui.
-Ah. O jantar já vai ser servido
-Já estamos indo. -Meu pai respondeu

Não demoramos muito e descemos. Eu não estava com fome. Logo após sentarmos a mesa, chegou.

-Boa noite! -Ela disse se aproximando da mesa
-Onde você estava? -Perguntou , apenas olhou para ele. No olhar dela havia uma mistura de tristeza e raiva.
-Eu precisei resolver um problema.
-Ah, claro. Entendi.

Entendeu? Ele sabia o porque dela ter saído? Mas como?

-Eu vou subir. Minha cabeça está doendo muito e eu estou sem apetite. -Eu disse e depois fui para o quarto. Não estava conseguindo ficar perto dela.

Narrando Off

-Eu vou subir. Minha cabeça está doendo muito e eu estou sem apetite. - disse aquilo e se retirou rápido da mesa. Ele não olhou pra mim nenhum instante. Ele deveria está com raiva de mim.

-Eu vou ao banheiro lavar as mãos e já voltou. -Levantei e fui atrás de .

- -Ele fingiu não me ouvir! -HEY! -Pegeui no braço dele e o virei de frente para mim.
-O que você quer? - falou comigo de forma fria.
-Nossa, isso tudo foi porque eu te deixei sozinho hoje?! Poxa, me perdoa, eu realmente precisei sair.
-Tanto faz, não quero saber!
- o que tá acontecendo? Você tá tão frio comigo.
-Porque você não vai procurar o Jason. Acho que ele é outro idiota que você engana.
-Hã?! Como você sabe do Jason? Quem te contou?
-Ah, então ele é um idiota que nem eu que se deixou levar pelos seu encantos. Bom saber.
-Você não me respondeu!
-Eu vi a droga de uma foto sua com ele. E atrás tava escrito: , you're the most important person in my life. Love you. Jason, satisfeita?!
-Espera, onde você viu essa foto?
-Não interessa, agora deixa eu ir dormir. -Joseph saiu andando em direção ao quarto.
-Espera! me espera... ELE É MEU IRMÃO! - Falei por impulso, eu não podia perder
-IRMÃO!? -Pronto, agora eu estava perdida!

Capítulo 7

-Como assim irmão? Você nunca me disse que tem um irmão? - estava me perguntando sem acreditar.
-Na verdade ele era meu irmão. -Eu disse com uma voz triste, um nó se formou na minha garganta.
-Era?!
-Ele morreu. -As lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.
-Morreu? Como? Eu não estou entendendo mais nada. Por favor, dá pra você me explicar.
-Jason era meu irmão mais velho. Nós éramos inseparáveis, fazíamos tudo juntos. Ele era tudo pra mim. Eu o tinha como um porto seguro. Ele me protegia, me defendia, não deixava que nada de ruim acontecesse comigo.
-Mas ele morreu de que?
-Ele foi assassinado. Na época que eu fui forçada a casar, ele ficou do meu lado, dizendo que só iria me casar quando eu achasse o amor da minha vida. Uma semana depois do meu casamento, ele foi encontrado no meio do mato com um tiro no peito. -Dizer isso me doeu muito. Falar sobre a morte do meu irmão era difícil, muito difícil.
-Mas quem matou ele?
-Ninguém sabe. Eu sempre desconfiei do , porque os dois nunca se deram bem.
-Nossa, me desculpe. Eu não sabia. Eu vi aquela foto e...
-Onde você achou essa foto?
-No cofre do escritório do .
-Cofre? Eu nunca vi nenhum cofre lá.
-Está atrás de um quadro.
-Mas o que você estava fazendo lá?
-Estava tentando descobri alguma coisa sobre essa história do seu casamento.
-Eu já te disse pra ficar fora dessa história .
-Mas porque?! Que droga , deixa eu te ajudar.
-Não preciso da sua ajuda!Na verdade eu não preciso mais de você! -Dizer aquilo me cortou o coração, mas foi necessário.
-O que? Que besteira é essa?
-Não é besteira nenhuma. Tudo o que eu queria de você eu já tive. -Mentira, era tudo mentira o que saia da minha boca.
-Você tá brincando, só pode tá brincando. Você é minha! - disse com os olhos cheios de lágrimas.
-Sua? Só porque eu fui pra cama com você? Pobrezinho, se for por isso, eu já pertenço a outro.
-O que? Você tem outro? É esse Jason, não é? Ele não é seu irmão porcaria nenhuma, né? ADMITE!
-ELE É MEU IRMÃO SIM. PARA DE FALAR NELE, ME DÓI LEMBRAR QUE ELE NÃO ESTÁ MAIS POR PERTO. - Já estávamos falando com o tom de voz alterado.
-Sabe o que você é ? Uma vadia sem coração. Você brincou com meus sentimentos sem ter dó de mim. Eu me apaixonei por você, tento te proteger e é assim que você me retribui? Tomara que sua vida se torne um inferno ainda pior. - disse isso e saiu em direção ao seu quarto chorando. Minhas pernas vacilaram e eu cai no chão chorando muito. Acabei de perder pra sempre.

Fui ao banheiro e lavei o rosto. Eu ainda tinha que descer e jantar com e Edward. Mas eu não estava com fome, na verdade, eu estava triste. Meu dia foi um dos piores da minha vida.

-Nossa , que demora pra lavar as mãos! - disse assim que eu cheguei a mesa.
-Eu estava pensando.
-Em que, posso saber.
-Não, não pode. Nada refente a mim é de seu interesse .
-Você esqueceu que é minha esposa?
-Infelizmente não.
-Desculpe me intrometer na conversa. -Edward se pronunciou. -Mas vamos jantar em paz!
-Concordo com você Edward. , fique em silêncio e não atrapalhe o jantar.

O jantar a partir dali foi todo em silêncio. Eu mexia na comida sem interesse algum. A única coisa, ou melhor, a única pessoa que me interessava, agora me odiava com todas as forças.

-Eu estou indo dormir, com licença. -Eu disse me retirando da mesa.
-Eu já estou indo meu amor. - começava a me provocar com essa história de meu amor
-Não estou nem ai pra você. Nós não dormimos no mesmo quarto, esqueceu?
-Mas acho melhor você voltar pro nosso quarto.
-E porque eu faria isso?
-Por nada, ou melhor, porque você gosta de ver as pessoas ao seu redor bem e VIVAS. deu ênfase no "VIVAS" me fazendo lembrar do motivo pelo qual eu estava casada.
-Eu te odeio .
-Eu te amo, meu amor.

Tive que voltar pro quarto de . Droga! Vesti um pijama totalmente fechado, de mangas compridas e de calça. Se ele tentasse alguma coisa comigo, eu iria gritar até alguém ir me socorrer.

-Olá meu amor, cheguei!
-Devia ter ficado lá embaixo.
-, , não brinca com fogo.
-Não me enche o saco, hoje meu dia foi péssimo.
-Não me interessa . - disse se aproximando de mim. -Hoje você não me escapa.
-Não ouse tocar em mim, cretino!
-Você vai fazer o que? - Ele disse me puxando pela cintura.
-Me solta!!- Comecei a estapear ele, mas tudo em vão.
-Fica quietinha amor. Se não eu vou se obrigado a ser agressivo com você. -Depois de dizer isso, começou a beijar meu pescoço e a passar uma de sua mão na minha bunda.
-Me solta , eu vou começar a gritar.
-Você vai gritar sim, mas é o meu nome quando você estiver explodindo de prazer.
-Nunca! Me solta. -Ele não me soltava, eu tinha que tomar uma atitude. -ME SOLTA AGORA. SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDA, PELO AMOR DE DEUS! - ria dos meus gritos, ele achava que ninguém iria me escultar, até que...
-SOLTA ELA! - arrombou a porta.
-Que isso moleque? Tá fazendo o que aqui?
-Solta ela, AGORA!
-Não solto. Se você não percebeu, ela é minha mulher. E nós estávamos apenas fazendo coisas que casai fazem.
-Me solta ! -Dei uma joelhada no meio das pernas de e sai correndo do quarto.

Sai correndo pelo corredor, desci as escadas e fui em direção ao jardim. Eu chorava muito e acabei me esquecendo que e sozinhos no quarto.


Narrando On

-Moleque idiota. Viu o que você fez? Acabou com minha noite de amor com !
-Noite de amor? Você agora deu pra contar piada. Ela tava gritando, não parecia que ela queria uma "noite de amor" com você!
-E o que você tem com isso? Que eu me lembre você é apenas um hóspede da minha casa.
-É isso o que você pensa!
-O que você quis dizer com isso?
-Apenas quero ressaltar que sou filho do seu melhor amigo.
-Grande coisa. Meu amigo é seu pai e não você. Cuidado garoto, você tá mexendo com a pessoa errada.
-isso foi uma ameaça ?
-Entenda como quiser. A gora saia do meu quarto que eu quero dormir. Já que fugu e eu não vou ter o que eu queria.
-Você nunca vai tê-la como quer!
-Porque não? -Na hora, me deu uma vontade de dizer que ela era minha, mas eu lembrei que ela não era minha, como disse, ela era de outro.
-Porque nunca vai se entregar a você. -Terminei de dizer isso e sai do quarto batendo a porta. Já estava me direcionando ao meu quarto, mas lembrei que havia corrido em direção as escadas.
Meu coração dizia para eu ir procurá-la, mas minha consciência dizia que ela devia sofrer sozinha por ter brincado comigo. Mas como não sou muito de levar o que eu penso a sério, deixei meu coração me guiar.
Desci as escadas e vi que a porta que dava para o jardim estava aberta, ela deveria está lá fora. Procurei em todos os cantos, mas não a encontrei. Onde poderia está?
Caminhei mais um pouco e comecei a ouvir alguém soluçar, era . Fui caminhando até ela, sentei ao seu lado e a abracei de lado. Ela não merecia, mas ela precisava. Depois que a abracei, começou a chorar com mais intensidade.

-Hey, calma, tá tudo bem agora! - Eu disse fazendo carinho nela.
-Não tá nada bem. Minha vida tá praticamente acabada!
-Porque você não me conta de uma vez essa história?
-Eu não posso . É pra sua segurança.
-Porque você se preocupa tanto comigo já que você não se importa?
-Engano seu... Eu te amo tanto, que sou capaz de dar minha vida por você.
-Mas é aquela história de que você era de outro e...
-Eu tinha que fazer alguma coisa pra te manter longe dos meus problemas. é muito perigoso e eu não quero que ele te faça mal. Eu não iria me perdoar se ele te machucasse.
-Pra sua informação, ele já está me machucando.
-O que? Ele fez alguma coisa com você.
-Ele tá te fazendo sofrer e isso acaba comigo. Me sinto um imprestável por não poder te ajudar.
-Você me ajuda só estando perto de mim.
-Me diz uma coisa. O que você foi fazer hoje de manhã? -Perguntei a ela.
-Er... Eu... Ah, eu fui, eu fui...
-, eu quero a verdade.
-Tudo bem, eu fui ver meu pai.


Capítulo 8

-Pensei que você não falasse mais com seu pai por ele ter te foçado a casar.
-No começo eu não falava mesmo, mas eu o perdoei, afinal, ele é meu pai né?!
-Qual o nome dele?
-Robert. - Claro, o outro nome que estava em um documento dentro do cofre!
-Mas porque você foi visitá-lo?
-Ele está doente. Tenho medo de perdê-lo. - começou a chorar.
-Não fica assim meu amor. - Tentei acalmá-la - Ele vai ficar bem.
-Eu não sei , o caso dele é grave.
-O que ele tem?
-Algumas artérias do coração dele estão entupidas e ele não pode ser operado porque é muito ariscado. Ai ele está internado.
-Calma, ele vai ficar bem. Você precisa ter fé. - Depois de dizer isso, abracei ela e a beijei de uma forma carinhosa.

Narrando Off

me beijou de uma forma muito carinhosa, mas eu precisava mais dele. Aprofundei o beijo e levei uma das minhas mãos a barra da camisa dele para levantá-la.

-Hum... O que você tá querendo hein?! - me perguntou entre o beijo.
-Eu quero você. Agora!
-Mas aqui?
-Não, vamos pra casa abandonada.

Nos levantamos e fomos pra casa abandonada que ficava um pouco distante da casa principal. Ela era um pouco afastada da casa principal. Pelo o que eu sei, ela foi a primeira casa onde morou, antes de construir a mansão onde vive atualmente.

Entramos na casa aos beijos, eu me sentia única nos braços dele. me transmitia segurança, eu precisava dele cada vez mais. Na casa não haviam muitas coisas, só alguns móveis velhos e alguns quadros que ainda estavam na parede. Fomos até o quarto sem nos desgrudar e para a nossa sorte, havia uma cama lá. Não era bem o que eu queria, mas o que me importava, só de ter por perto, o resto era resto.
Pela segunda vez naquela noite, tentei tiara a blusa dele, mas dessa vez com êxito. Ele, por sua vez, foi tirando a minha blusa e aproveitou pra tirar meu sutiã também. me pegou no colo [/Igual noivo pega a noiva no colo/] e me levou até a cama. O colchão era confortável, mas estava cheio de folhas de árvore que entraram pela janela que estava com os vidros quebrados. deitou-se por cima de mim e começou a beijar meu pescoço com luxúria e isso me fez perceber que essa noite seria diferente da noite do baile. Seria mais quente.
Ele continuou beijando meu pescoço e depois começou a traçar um caminho de beijos até os meus seios. Beijava um e massageava o outro com a mão, me fazendo soltar alguns gemidos. sabia me dar prazer de uma forma inexplicável. Depois de tanto acariciar meus seios, ele começou a sugar um de cada vez, com uma certa força, e eu estava adorando isso.
De novo, ele começou a traçar um caminho de beijos, só que dessa vez pela minha barriga. Quando chegou ao meu umbigo, ele me olhou de uma forma sapeca, com cara de quem iria aprontar. Eu comecei a rir e mordi o lábio inferior. começou a baixar minha calça junto com minha calcinha. Continuou descendo seu beijos até chegar em minha intimidade. Chegando a ela ele lambeu uma vez e isso me fez gemer um pouco alto e me apoiar sobre os cotovelos por alguns segundos. Ele abriu mais as minhas pernas e me olhou novamente, mas dessa vez com um olhar safado [/Haha' Adoooro!/]. não demorou muito e ele começou a lamber meu clitóris, me fazendo perder os sentidos de tanto prazer. revesava em lambidas, beijos e chupões. Em alguns minutos eu cheguei ao meu primeiro orgasmo da noite.
Voltamos a nos beijar e lembrei que ele ainda estava de calça. Abaixei a mesma com os pés e descobri que ele estava sem cueca, o que me fez ficar mais excitada, se isso era possível. Com a força que ainda me restava, inverti as posições, ficando por cima dele. Fui traçando o mesmo caminho de beijos que ele havia feito comigo, mas ele não deixou.

-Hoje eu quero te dar prazer. - Disse me beijando novamente.

inverteu as posições de novo, ficando por cima. Eu arranhava suas costas com força, mas ele parecia não se importar. Eu queria retribuir o prazer que ele estava me proporcionando, então de novo, inverti as posições, mas dessa vez, fiquei ajoelhada entre o corpo dele.

-Eu quero que você tenha tanto prazer quando eu. - Depois de dizer isso, levei minhas mãos ao seu membro, masturbando-o devagar. arfava, isso era sinal de que estava funcionando. Me abaixei, levando minha boca ao seu membro, sem parar com o movimento das minhas mãos. Passei a língua de leve em sua glande, respirava com dificuldade e eu estava amando a cara que ele estava fazendo. Totalmente enlouquecido. Não demorei muito e coloquei seu membro em minha boca, fazendo movimentos de vai e vem rápidos.

-Amor, eu tô quase lá. - me avisou e eu retirei minha boca de seu membro, continuando com a mão. Em segundo, ele chegou ao seu orgasmo.

Deitei por cima dele e o beijei com vontade. Trocamos de posição de novo e ele não demorou muito para me penetrar. Fazia movimentos rápidos e em alguns momentos de vagar. Ele mordia meu pescoço e eu gemia em seu ouvido estimulando-o a ir mais rápido. chegou ao seu segundo orgasmo antes de mim.

-Continua , mais rápido!

Ele continuou e começou a massagear meu clitóris. Isso fez com que meu orgasmo viesse rápido e com muita força, me fazendo soltar um gemido muito alto. Depois disso, ficamos na mesma posição, com as testas encostadas e com as respirações descompassadas. Depois de um tempo, se deitou ao meu lado e me puxou para me deitar em seu peito. Não demorou muito e pegamos no sono.
Dormir ali com era arriscado. podia sentir nossa falta e desconfiar, mas eu não ligava, porque ficar perto do amor da minha vida era mais importante.


Capítulo 9

Durante a madrugada, senti o vento gelado que vinha da janela bater em minha pele. Isso me fez acordar pra realidade, eu não podia passar a madrugada toda ali com . Eu adoraria ficar ali nos braços dele por mais tempo, mas era perigoso tanto pra mim quanto pra ele.

-! Amor acorda! - Sussurrei perto do ouvido dele pra não assustá-lo.
-Hã?! O que foi. - Ele disse meio sonolento.
-Temos que volta antes que alguém sinta nossa falta.
-Ah não , vamos ficar só mais um pouco aqui, tá tão gostoso!
-Eu sei. Mas é ariscado.
-Se você já tivesse largado o e fugido comigo, nada disso estava acontecendo.
-Ah não, essa história de novo não.
-Ah sim, de novo sim. Vou insistir nisso até você me contar esse segredo.
-Quer saber ?! Fica ai com esses seus pensamentos. - Levantei da cama, peguei minhas roupas e vesti. Já estava saindo do quarto quando Joseph me chamou.
-Hey, me espera! Poxa , você não confia em mim?!
-Claro que confio. Mas a questão não é confiança e sim segurança. Agora vista-se, precisamos voltar logo.

se vestiu meio emburrado. O bico que ele fazia olhando pra mim me fez rir.
Voltamos pra casa em silêncio, para que ninguém notasse que havíamos voltado. Eu não ia voltar pro quarto de , então fui para o outro quarto que eu costumava ficar. estava me acompanhando.

-Hey, aonde o senhor pensa que vai? - Perguntei a ele
-Vou dormir com você!
-Tá maluco? Perdeu o juízo? Vai pro seu quarto agora.
-Quem vai me obrigar? - cruzou os braços no peito, tentando impor autoridade.
-, por favor, não complica as coisas.
-Tá bom. - Disse ele se dando por vencido.
-Hey, meu beijo. - Eu disse para ele que já estava indo para o quarto.
-Se eu não vou dormir contigo, não tem beijo!
-Tá bom seu birrento. -Eu disse isso e nós dois começamos a rir. -Boa noite!
-Boa madrugada.

Demorei um pouco a dormir. Muita coisa veio a minha cabeça. e essa insistência de querer saber meu segredo, e aquele desejo de me levar pra cama e meu pai, que estava doente. Era muita coisa para mim, aquilo era sufocante. Eu precisava falar com alguém, eu precisava desabafar. seria a pessoa, mas eu temia por sua segurança. Eu sabia que ele ia tomar providências das quais eu não concordaria. Foi em meio a esses pensamentos que eu peguei no sono.

O Sol não demorou muito para aparecer. Eu estava exausta depois da noite que havia tido. Ah, que noite! Mas mesmo assim, fiz um esforço e levantei da cama e fui para o banheiro. Tomei um banho relaxante. Deixei a água escorrer pelo meu corpo me fazendo um certo tipo de massagem. Depois de um tempo debaixo do chuveiro, desliguei-o e fui me vesti. Já que eu não dormia mais com , minhas roupas estavam praticamente no meu "novo quarto". Me vesti e fui para a cozinha tomar café da manhã e percebi que tudo estava muito quieto.

-Catherine, onde estão todos? - Perguntei a empregada.
-Senhor saiu cedo, disse que iria resolver alguns assuntos urgentes e que só voltaria de noite. O senhor Edward disse que iria visitar alguns amigos e o senhor está dormindo.
-Hum... Catherine, pode tirar o dia de folga. Não irei precisar de você hoje. - Eu disse de um modo simpático.
-Obrigada senhora. Vou aproveitar para ficar com meu filho.
-Faça isso! - Sorri para ela, que saiu em instantes.

Já que eu estava sozinha em casa com o e ele estava chateado comigo, resolvi fazer uma surpresa para ele. Café da manha na cama.
Arrumei tudo em uma bandeja, bolo, pão, uma jarra de suco, café, leite e algumas frutas. Eu iria agradá-lo.
Peguei a bandeja e fui em direção ao quarto dele. Chegando lá, abri a porta com um pouco de dificuldade, já que eu segurava a bandeja com as duas mãos. Entrei no quarto e me aproximei dele e percebi que ele estava só de cueca. Coloquei a bandeja no chão e fui acordá-lo. Já que estava de costas e havia um espaço, me deitei atrás dele e comecei a distribuir beijos por sua nuca. Ele se mexeu um pouco, mas não acordou. Decidi morder a orelha dele bem devagar, mas ele continuava dormindo. Arranhei seu abdômen com um pouco de agressividade e percebi que estava fazendo efeito. Comecei a beijar seu pescoço sem deixar de arranhá-lo. -Ei dorminhoco, acorda. - Disse bem baixinho no ouvido dele.

-? O que você tá fazendo aqui? -Ele se virou ficando de frente para mim.
-Bom dia pra você também. Eu vim me desculpar por ontem, quer dizer, por hoje de madrugada.
-Hum... Interessante! está em casa?
-Não!
-Ah tá, mas como você pretende se desculpar?
-Eu trouxe seu café da manhã.
-Café da manhã na cama... Gostei disso.

Eu e tomamos café da manhã juntos. Conversamos um pouco e ficamos "namorando". Depois de um tempo, deitei-me com ele de novo. Agora ele me abraçava e eu estava com a cabeça no peito dele.

-, eu preciso te perguntar uma coisa.
-Pergunte!
-Onde é mesmo o cofre que você disse que achou?
-No escritório do , porque?
-Eu preciso ir até ele. Talvez a solução dos meus problemas esteja lá.

não disse nada, apenas levantou, se vestiu e me deu a mão. Descemos em silêncio até o escritório. Chegando lá ele soltou minha mão e foi em direção a um quadro o tirando da parede revelando o cofre.

-Qual é a senha ? - Perguntei depois de ficar ao seu lado.
-Não vou te dizer a senha até você me contar seu segredo.
-Por favor , coopera comigo. Me diz a senha.
-Não, antes o segredo.
-Tudo bem! Acho que já tá na hora de você saber. - Respirei fundo e comecei a falar. - Tudo começou a alguns anos atrás, quando meu pai e se tornaram sócios. Eu não sei bem do que, naquela época não me importava muito porque fazia pouco tempo que minha mãe havia falecido. Meu mundo tinha acabado, a única pessoa que me entendia não estava mais ao meu lado. Com o tempo eu consegui superar a morte dela, graças ao meu irmão Jason. Meu pai parecia está melhor com o passar dos dias, mas de uma hora para a outra, ele começou a ter problemas cardíacos e ia ao hospital sempre. Eu não tinha dinheiro e nem meu irmão para pagar o tratamento dele. se ofereceu a bancar tudo. Tempos depois, meu pai já estava melhor, o tratamento ia bem, mas ai ele veio com aquela história de que eu tinha que casar com porque era assim que íamos pagá-lo por ele está paganto por tudo o que meu pai estava precisando. Jason, assim como eu, não gostou da ideia e disse que iria me ajudar. Mas semanas depois ele foi assassinado. -Dizer aquilo me doía muito, meu irmão era tudo pra mim. - Depois disso, meu pai piorou e teve que ser internado de novo. disse que continuaria pagando o tratamento do meu pai, se eu me casasse com ele. Eu não tinha mais escolha, eu tive que casar. - Olhei para que me olhava abismado. - Satisfeito agora?!
-Nossa, então você foi obrigada a casar por causa do seu pai?
-Uhum. E sobre eu não querer fugir com você, vontade não me falta, mas se eu fizer isso, pode ir no hospital onde ele está internado e mandar desligar os aparelhos que mantêm ele vivo. - Senti um peso sair das minhas costas ao dizer aquilo para .
-Eu sinto muito . Mas porque você não me disse isso antes?
-Você é impulsivo igual meu irmão era. Com certeza você iria tomar uma providência que meu irmão tentou, mas acabou morrendo. Eu temia pela sua vida. se desconfiasse que você sabia dessa história ou que nós temos um caso, iria te matar, igual matou meu irmão.
-Aquele desgraçado me paga.
-Era por isso que eu não queria te contar. Por favor se controle... Por mim!
-tudo bem, por você não vou fazer nada, mesmo estando com muita vontade.
-Obrigada! Mas agora será que dá pra você dizer qual é a senha do cofre?

Capítulo 10

-Adivinha qual é a senha!
- por favor, para de brincadeira e diz logo.
-Você nem faz ideia de qual seja a senha?
-! - Ele já estava me irritando.
-Tá, tudo bem, a senha é 1706.
-Claro, o dia do nosso casamento.
-É, pois é! - disse triste.
-Não fica assim meu amor. - Eu disse segurando o rosto dele em minha mãos. - A gente vai.
-QUANDO? EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO!! -ele disse irritado e isso me assustou.
-Você vai desistir de mim? Vai desistir da gente? -Perguntei com lágrimas nos olhos
-Claro que não, mas essa situação já tá ficando insuportável.
-Mas o que você quer que eu faça. Largue tudo e deixar o matar meu pai?- Eu já estava aos prantos
-Não. Desculpa eu ter me exaltado. Vamos encontrar uma solução juntos.
-Obrigada por está comigo. Sem você, iria ser tudo insuportável.
-Não precisa agradecer. Mas agora, vamos abrir logo esse cofre.

digitou os números e logo o cofre abriu. Lá tinham muitos papéis. Me encaminhei para frente dele e comecei a procurar por algo que pudesse me ajudar a sair daquela prisão. Peguei alguns papéis e de repente uma foto minha com Jason. Meu olhos voltaram a se encher de lágrima. Lembrar dos momentos felizes com meu irmão era difícil, ele me fazia muita falta.

-Vocês eram muito unidos, né? - me perguntou me tirando do transe.
-Muito. Ele era meu porto seguro.

Deixei a foto de lado e continuei a ver os papéis. pegou outros papéis para me ajudar a procurar por alguma coisa.

-Aqui. - me mostrou um papel. Tem sua assinatura, do e do seu pai. Acho que é sua certidão de casamento.
-Me dá aqui. Deixa eu dar uma olhada.

Comecei a ler o papel. Pra minha surpresa aquilo não era uma certidão e sim um contrato. Continuei lendo o papel, e quanto mais eu lia, mais eu ficava com raiva. -Não é possível. - Disse bem baixinho, acho que não escultou. -Só pode ser brincadeira. - A raiva tomou conta do meu corpo, Como eu estava sentada e cheia de papéis no colo. Joguei todos no chão e fui em direção as escadas correndo. Subi até o quarto de .

-Hey, o que aconteceu? - perguntou assim que entrou no quarto.
-Eu preciso achar um negócio.
-Que negócio?
-Eu não sei bem o que é, pode ser qualquer coisa.
-Hã?! Como assim?!
-Esquece. Deixa que eu procuro sozinha.

Depois de tanto procurar, finalmente achei o que eu tanto procurava, o testamento da minha mãe. Desci as escadas correndo e fui em direção a porta de saída. Como já era de se esperar, estava me seguindo.

-, aonde você vai?
-Vou resolver minha vida... Quer dizer, a nossa. Arruma nossas coisas, porque quando eu voltar, a gente vai embora desse inferno.
-Vamos embora? Mas como assim?
-Depois , depois! Agora sobe e arruma nossas coisas, só o essencial. Tenta falar com seu pai e diz pra ele ir embora também.

Fui o mais rápido possível pro hospital onde meu pai estava "internado"

Chegando lá, passei pela recepção sem ser notada. Fui em direção aos quartos procurando pelo do meu pai. Quando eu ia entrando, percebi que a porta estava entreaberta e que duas pessoas conversavam e rapidamente reconheci as vozes.

-Falta pouco . Logo seremos ricos, muito ricos.
-Não sei Robert. a está diferente.
-Diferente como?
-Desde que Edward e chegaram lá em casa ela está diferente. Agora ela fica me desafiando, não tem mais medo de mim.
-Você acha que eles podem ter algo com isso.
-Acho. Principalmente . Ele tem praticamente a mesma idade que ela. Acho que os dois podem está tendo um caso.
-Tome logo uma providência. Precisamos tirar esse garoto do nosso caminho, nem que para isso eu precise matá-lo igual matei Jason. - O QUE? MEU PAI MATOU MEU IRMÃO!? - Aquele moleque quase fez nosso plano ir por água a baixo. -Eu não acredito nisso, meu pai matou meu irmão. DESGRAÇADO!
-Acho que essa é uma boa solução. Já estou querendo me livrar dele faz um tempo. -Eu já estava indo embora, mas a conversa dos dois foi revelando mais coisas.
-Então , falta quanto tempo mesmo pra podermos colocar as mão na herança e eu parar de fingir que estou doente?
-Falta dois meses ainda. Mas isso vai passar rápido. Depois que eu eliminar tudo vai voltar a ser como era antes. - Matar o ? Só se for por cima do meu cadáver.

Eu fiquei com muita vontade de entrar naquele quarto e acabar com aquela palhaçada toda. Meu pai havia fingido esse tempo todo ter ficado doente pra me manter casada com e ficar com a herança que minha mãe me deixou e ainda por cima matou meu irmão. Mas quando eu pensei que já havia escultado tudo, tinha mais um pouco, o que eu precisava escultar.

-Mas tudo seria mais fácil se eu realmente tivesse casado com . No testamento estava bem claro que a herança era pra ela e para Jason, mas eles só poderiam ter direito a herança quando se casassem, porque eram muito novos quando Suzan [/Esse é o nome da sua mãe/] morreu.
-E já que Jason morreu, a herança foi toda para minha filhinha. - Os dois começaram a rir e aquilo me deu nojo. - foi tão inocente ao assinar aquele contrato que te nos dá o direito a herança dela, caso ela passe seis meses com você.

EU NÃO SOU CASADA! Eu sou livre esse tempo todo e não sabia. Eu estava livre pra viver com !
Sai daquele hospital as pressas. Eu precisava chegar em casa o mais rápido possível e fugir com .
Chegando em casa, fui direto ao quarto de . Quando o vi, não contive a alegria e o agarrei pelo pescoço. Eu não sabia se chorava de alegria ou de raiva.

-, dá pra você me explicar o que tá acontecendo.
-Meu amor, eu estou livre... LIVREEEEEE!! - Eu gritava. Precisava colocar toda aquela emoção pra fora.
-Livre? Como assim?
-Aquilo que você pensava ser uma certidão de casamento na verdade era um contrato. Meu pai e me fizeram assinar, dizendo que aquilo era um documento do casamento, mas na verdade, ele dizia que se eu passasse seis meses com , ele e meu pai teriam total direito sobre a herança que minha mãe deixou para mim e para meu irmão.
-Espera... Seu pai não tava doente?
-Era tudo mentira, aquilo era tudo um armação para que o contrato se cumprisse e que eu passasse os seis meses com .
-E a história do seu irmão ter sido assassinado.
-Meu pai matou meu irmão.
-O QUE?!
-É, aquele infeliz matou meu irmão porque disse que ele podia atrapalhar o plano.
-Nossa!
-Pois é, e o melhor de tudo é que eu não sou casada.
-Não é?
-Não, isso fazia parte da armação, pra eles terem mais um motivo pra me manter presa aqui.
-Então isso quer dizer.
-Quer dizer que nós vamos embora daqui o mais rápido possível pra um lugar onde ninguém nos ache.
-Eu não acredito que finalmente vamos fugir daqui.
-Sim vamos. Mas, você consegui falar com seu pai?
-Consegui. Na verdade ele já foi embora e iria me ligar para eu ir embora também.
-Então o que estamos esperando? Vamos embora desse inferno e viver nosso amor proibido.
-E vamos ser feliz...
-Para sempre!

Narrador avulso On

e , pegaram suas coisas e foram embora para uma cidade muito distante. ao descobrir que havia fugido ficou furioso e começou a procurar pelo casal. Mas a busca foi em vão. Robert ao saber de tudo, sofreu um infarto fulminante e morreu.

Narrador avulso Off

Anos depois...

-Mamãe, mamãe...
-O que foi meu anjinho?
-Você ama o papai?
-Claro que sim meu amor, mas porque a pergunta?
-Nada não mamãe. E que eu fiz essa mesma pergunta pro papai.
-É o que ele respondeu?
-Que eu te amo mais do que a minha vida. - disse aquilo e eu sorri. -Na verdade... - se aproximou -Eu amo vocês dois mais do que a minha vida. -Ele pegou Jake no colo e nos demos um abraço em família.
-Pra mim vocês dois são minha vida. - Dei um selinho em e um beijo no meu pequeno Jake.
-E eu amo você mamãe. - Jake me deu um beijo no rosto - E você também papai. - E repetiu o mesmo ato com

Aquilo era tudo o que eu sonhei a minha vida toda. Casei com pouco tempo depois que fugimos e logo descobri que estava grávida. Jake veio ao mundo para selar o amor que existia entre mim e . Finalmente eu podia viver tudo aquilo que eu havia sonhado um dia.


The End


Acabou gente. Vou sentir falta de escrever essa fic, nunca pensei que algo assim podia vir da minha imaginação. Espero que tenham gostado de ler, tanto quanto eu gostei de escrever. Ah, e leiam Other Life que será tão emocionante quanto essa!

Beijo&Beijo e espero receber tweets sobre o que vocês acharam do capítulo!

19 comentários:

  1. emoções neste tipo que eu estou pensando ? kkk

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  2. Quando você vai postar o capítulo 06???

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  3. s2 que chegue sexta-feira logo awwwn s2

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  4. posso definir sua fanfic? = perfeita <3 AAAAAAA cap. 10 meu anjo, saia logo *-* [@hold_on_jobros]

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  5. Owwwwwwnt *-* Muito obrigada, isso me deixa extremamente feliz!!!

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  6. AAAAAAAAAAA MEU DEUS, UMA DAS MELHORES FICS QUE EU JÁ LI NA MINHA VIDA AAAAAA PERFEITA <3 [hold_on_jobros]

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  7. AHHHHHHH QUE LINDA, AINDA BEM QUE VOCÊ GOSTOU!!

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  8. viciei tanto que li tudo em 1 hora e pouca, mtttttt demais a sua fic, sério, PARABÉNS!!

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  9. =) Muito obrigada!! Hehe' que bom que vc viciou!

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  10. Eu não consegui parar de ler... Mãee do céu... Nossa! Incrível, muito incrível!

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